
Um morador retirando seus pertences de casa.
As autoridades do Quênia começaram nesta quarta-feira a remoção dos moradores da maior favela da África - a favela de Kibera, na capital Nairóbi.
A expectativa das autoridades é de que sejam necessários de dois a cinco anos para esvaziar a favela, onde vivem 1 milhão de pessoas.
Os primeiros 1.500 moradores que deixaram o local foram levados para 300 apartamentos recém construídos nas redondezas, onde devem pagar aluguel de US$ 10 (cerca de R$ 18) por mês.
Os moradores de Kibera convivem com a superlotação, altas taxas de criminalidade e péssimas condições de saneamento.
Oposição
O projeto para erradicar as favelas de Nairobi, do governo do Quênia com apoio da ONU e do Banco Mundial, é avaliado em US$ 1.2 bilhões. Ele está sendo previsto para durar nove anos, mas vem sendo criticado por alguns que julgam o ritmo das obras muito lento.
Alguns moradores ainda se opõem ao projeto. Mais de 80 moradores apresentaram queixa em um tribunal, argumentando que são donos de seus terrenos em Kibera e que o governo não deveria ser autorizado a demolir suas casas.
A Alta Corte ordenou que as demolições sejam suspensas até nova audiência, no mês que vem.
Nairóbi, a capital do Quênia, abriga algumas das favelas mais densamente populosas, inseguras e com más condições de saneamento do mundo.
Quase metade da população da cidade vive em uma das 100 favelas e assentamentos pela cidade, e a maioria dos moradores não tem título de propriedade, segundo dados do programa Habitat, da ONU.
A expectativa das autoridades é de que sejam necessários de dois a cinco anos para esvaziar a favela, onde vivem 1 milhão de pessoas.
Os primeiros 1.500 moradores que deixaram o local foram levados para 300 apartamentos recém construídos nas redondezas, onde devem pagar aluguel de US$ 10 (cerca de R$ 18) por mês.
Os moradores de Kibera convivem com a superlotação, altas taxas de criminalidade e péssimas condições de saneamento.
Oposição
O projeto para erradicar as favelas de Nairobi, do governo do Quênia com apoio da ONU e do Banco Mundial, é avaliado em US$ 1.2 bilhões. Ele está sendo previsto para durar nove anos, mas vem sendo criticado por alguns que julgam o ritmo das obras muito lento.
Alguns moradores ainda se opõem ao projeto. Mais de 80 moradores apresentaram queixa em um tribunal, argumentando que são donos de seus terrenos em Kibera e que o governo não deveria ser autorizado a demolir suas casas.
A Alta Corte ordenou que as demolições sejam suspensas até nova audiência, no mês que vem.
Nairóbi, a capital do Quênia, abriga algumas das favelas mais densamente populosas, inseguras e com más condições de saneamento do mundo.
Quase metade da população da cidade vive em uma das 100 favelas e assentamentos pela cidade, e a maioria dos moradores não tem título de propriedade, segundo dados do programa Habitat, da ONU.
fonte: Terra Network Brasil S.A.
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