Esse comentário refere-se ao artigo do blog o PARDAL.
Após anos de governo militar, em 1982, Honduras adotou uma nova Constituição que permitiu o país retornar à democracia. Apesar disso, no dia 28 de junho de 2009 o presidente constitucional hondurenho, Manoel Zelaya, foi deposto do cargo por tropas oficiais, sob tentativa de golpe, utilizando-se de justificativas que desrespeitam a Constituição de seu país (a afronta ao art. 239). Assim sendo, tropas nacionais o depuseram do poder e sem expressão popular nomearam Roberto Micheletti, também do Partido Liberal, então presidente do Parlamento, como novo presidente de Honduras.
O golpe civil-militar em Honduras não é um fato isolado, e representa a primeira ação político-militar mais contundente contra a alternativa bolivariana que vem sendo construída desde a vitória político-eleitoral de Hugo Chávez e da esquerda venezuelana em 1998.
Embora para alguns críticos houve dois golpes de Estado em Honduras. Eu entendo que os militares hondurenhos agiram inteiramente dentro da Constituição. Eles nada ganharam, senão o respeito da nação por seus atos.
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
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