quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Apartheid: segregação racial na África do Sul

quinta-feira, 27 de agosto de 2009
O termo apartheid designa "separação". Trata-se de um dos regimes discriminatórios mais cruéis do mundo, vigorando, na África do Sul, de 1948 à 1990, estando, durante todo esse tempo vinculado à Política do país. A Constituição anterior, inclusive, incluía dispositivos claramente racistas. O apartheid não pode ser compreendido como um regime que atingiu o aspecto racial, uma vez que alcançou esferas políticas e sócio-econômicas.
Em 1487, quando o navegador português Bartolomeu Dias dobrou o Cabo da Boa Esperança, os europeus chegaram à região da África do Sul. Nos anos seguintes, a região foi povoada por holandeses, franceses, ingleses e alemães. Os descendentes dessa minoria branca começaram a criar leis, no começo do século XX, que garantiam o seu poder sobre a população negra. Essa política de segregação racial, o apartheid, ganhou força e foi oficializada em 1948, quando o Partido Nacional, dos brancos, assumiu o poder.
O apartheid atingia a habitação, o emprego, a educação e os serviços públicos, pois os negros não podiam ser proprietários de terras, não tinham direito de participação na política e eram obrigados a viver em zonas residenciais separadas das dos brancos. Os casamentos e relações sexuais entre pessoas de raças diferentes eram ilegais. Os negros geralmente trabalhavam nas minas, comandados por capatazes brancos e viviam em guetos miseráveis e superpovoados.


1 comentários:

Clodoaldo Silva da Anunciação disse...

Felizmente a legalidade dessa prática foi revista. Precisa-se que de fato o apartheid seja retirado das consciências e do coração das pessoas. É necessário também que outros paises como o Brasil revejam o apartheid social que vivemos igualmente danoso para a população afrodescendente.

 
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